quarta-feira, 29 de maio de 2013

O carro da Noiva

Amigos,

No início deste mês fui, mais uma vez, o motorista da Noiva. Digo "mais uma vez" porque volta e meia sou requisitado para tal serviço. Apesar de nunca ter contado com um Mercedes na garagem, sempre possuímos sedans quatro portas aqui em casa, mesmo na época em que os duas portas imperavam no mercado. Assim, sempre foi natural receber um pedido de vez em quando, principalmente daqueles casais que não se ligam muito no mundo automotivo e descobriam, há poucos dias da cerimônia, que precisavam de um automóvel, digamos respeitável, para levar a Noiva até a Igreja.

Há alguns meses, uma prima muito querida fez o pedido. Achei natural, já que o atual Honda Civic prata cumpriria o papel com dignidade, pois ao menos aqui no Brasil goza do status necessário à empreitada. Porém ela surpreendeu dizendo: "tá, até podemos usar o Honda na Igreja, mas eu quero mesmo é chegar na festa no seu jipe!". O jipe, no caso, um Gurgel Tocantins com capota de lona, que alguns leitores devem conhecer de postagens anteriores.

O animado casal Luma e Lucas chegando à festa - Foto: Studio Photo e Designer
Obviamente não poderia confiar a direção do meu clássico a ninguém. Assim, lá fui eu, mais uma vez, motorista de casamento. A chegada ao local da festa foi sensacional. O desfile em carro aberto e o buzinaço, mesmo com os 8º C da gelada noite de Nova Friburgo, surpreederam os convidados.

Os noivos tiveram de tirar os sapatos para sentarem assim, claro... - Foto: Studio Photo e Designer
O valente Gurgel virou uma atração à parte e os organizadores do casamento pediram que eu o deixasse ali, como parte da decoração. Um misto de orgulho e preocupação me levaram a passar a festa inteira indo à entrada do salão de meia em meia hora. Um pouco para conferir o sucesso que o carrinho fazia, um pouco para tomar conta dele.

O Gurgel virou pano de fundo para fotos - Foto: Studio Photo e Designer
Mais tarde, uma nova escalação para o Tocantins: trabalhar como figurante nas fotos externas. Os fotógrafos adoraram o jipe como cenário e o requisitaram para depois da festa. Lá fui eu, o motorista da Noiva fazendo hora extra.

Daria uma boa peça publicitária, não? - Foto: Studio Photo e Designer
Não sei se é coisa de pai dono coruja, mas me diverti muito naquela noite. Além disso conheci os fotógrafos "super gente boa" do Studio Photo e Designer, um deles um auto entusiasta fã do canal do D2M!

Felicidades ao casal Luma e Lucas!

Um forte abraço e até a próxima,

Bruno Hoelz


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Chevrolet Onix LT 1.4 2012 - Impressões

Amigos,

O Blog GOSTAR DE CARROS teve a oportunidade de avaliar mais um carro em nossa seção IMPRESSÕES. Desta vez, um Chevrolet Onix LT 1.4 2012, com pouco menos de 12.000 km rodados. Agradecimentos especiais à proprietária Lara, leitora do Blog.

Faróis com máscara azul em qualquer cor de carroceria (no LTZ ele ganha máscara negra) - Foto: Autor
Será interessante compará-lo ao VW Gol, protagonista do primeiro teste, pois suas versões competem em preço. Em sua versão mais simples, a LS 1.0, o Onix traz air bag duplo, ABS, ar quente e direção hidráulica por R$ 30.990,00. Equipar um Gol 1.0 4 portas com os mesmos equipamentos (sim, ele vem mais "pelado") o deixa em R$ 32.290,00. No topo da lista de equipamentos, um Onix LTZ 1.4 custa R$ 43.690,00, enquanto o Gol 1.6 mais completo empata em equipamentos e preço, custando R$ 43.980,00. 

Todos preços sugeridos pelo fabricante, podendo haver variação de acordo com a política de preços das concessionárias. Lembrando ainda que o Onix ainda não possui versão com câmbio automático. O Gol oferece caixa automatizada nos 1.6, a partir de R$ 35.900,00, sem direção hidráulica ou ar condicionado.

EXTERIOR:

O modelo fotografado é a versão LT, top de linha na motorização 1.0 e intermediária na motorização1.4. Suas rodas, aro 15 polegadas, com calotas, preenchem melhor o vão das caixas de roda do que as 14 polegadas do Gol. Os faróis com máscara azul caem bem na cor preta.

Pequeno aerofólio traseiro confere esportividade - Foto: Autor
Sua linha de cintura alta  e capô pequeno e inclinado poderiam lembrar uma minivan, mas o efeito é inverso: um "hatchback" com desenho muito bonito, quase esportivo.

INTERIOR:

Ao contrário do Gol, a primeira impressão é boa. O volante, emprestado do irmão maior Cruze, mas sem os comandos de rádio, tem excelente empunhadura. Mesmo sem regulagem de profundidade é fácil encontrar a posição de dirigir, considerando o ajuste de altura do banco do motorista. Aqui, a falta do ajuste de profundidade fez bem menos falta do que no Fiat 500, que será objeto de uma postagem em breve, em que a posição de dirigir lembra um pouco a dos Alfa Romeo onde precisamos ter braços longos e pernas curtas para ter o pleno controle dos comandos.

Painel parece saído de uma motocicleta - Foto: Autor
O painel foi a segunda agradável surpresa. Mistura informações digitais e analógicas sem ser confuso. Pareceu mais elegante que o painel das duas últimas gerações do Civic, embora seu velocímetro seja mais preguiçoso que o da Honda, "pulando" entre as informações, enquanto seu par nipônico marca com precisão o aumento de velocidade.

A versão LT avaliada, não contava com retrovisores elétricos, nem vidros elétricos nas portas traseiras. Embora essas comodidades estejam presentes na maioria dos carros atuais, ainda é desculpável nessa categoria. Porém, o acabamento, que numa primeira avaliação se mostrou adequado, não resistiu a um olhar mais atento.

Solução caseira até alguma Concessionária resolver arrumar - Foto: Autor
Apesar da boa impressão que a parte superior do painel em plástico emborrachado causa (o novo Civic, por exemplo, perdeu esse detalhe) vários detalhes de acabamento deixam a desejar. Além do problema no difusor de ar, rangidos no banco do passageiro e rebarbas mal aparadas nos puxadores de porta provocam saudades dos Chevrolet do final dos anos 1990. Além do acabamento ruim, os puxadores ainda incomodam por sua posição muito baixa, fazendo motoristas e passageiros preferirem puxar as portas pelo vão dos vidros abertos.

Puxador baixo e mal acabado - Foto: Autor

IMPRESSÕES:

Andei pouco com este carro, bem menos do que com o Gol. Porém, foi suficiente para perceber que, apesar de algumas falhas de acabamento, trata-se de um carro pequeno muito bem acertado. Sua posição de dirigir lembra um pouco a de um carro mais alto, como uma minivan, com excelentes bancos que realmente dão suporte lateral.

Excelente ergonomia dos bancos, com ótimo suporte lateral - Foto: Autor
Empunhadura e engates do câmbio, diâmetro do volante, tudo faz o motorista ter vontade de contar com mais do que os 98 cv (quando abastecido com gasolina) que o motor 1.4 oferece. Com um motor mais potente, seria um interessante Pocket Rocket. Apenas a pedaleira refreia o entusiasmo do motorista/piloto ao possuir o pedal do acelerador curto demais, não permitindo um punta tacco muito eficiente.

Na estrada parece ter menos inclinação à sair de frente que o Gol, demonstrando boa estabilidade. A suspensão traseira semi independente com eixo de torção certamente contribui para o bom comportamento.

Detalhe da suspensão traseira semi independente - Foto: Autor
O câmbio é bastante elástico, estando à pouco menos de 3.000 RPM em quinta marcha à 100 km/h. Não é extamente um 4+E, mas está acima da média das curtas relações de marchas que assolam os carros nacionais. Ao contrários de Celtas e Palios, pede sim segunda marcha para dobrar esquinas e passar por quebra molas, o que considero o normal para um 1.4 deste porte.

No dia a dia, um bom automóvel pequeno, com boa visibilidade, comandos acessíveis e gostoso de dirigir. Provavelmente perderá um pouco da graça em sua versão 1.0, mas hoje em dia a diferença de preços entre os dois é pequena. Vale a pena abrir mão de alguns equipamentos e levar a versão mais potente para casa. Quem sabe a Chevrolet não cede um Onix 1.0 para o Blog  GOSTAR DE CARROS testar e tirar essa impressão?

CUSTO BENEFÍCIO:

Os leitores mais atentos lembrarão que eu citei o Onix como alternativa ao Gol na postagem de 24 de abril. Hoje, após experimentá-lo, confirmo minha teoria. Dentre os carros pequenos, o Chevrolet Onix é uma excelente opção, mais confortável e gostoso de dirigir que o Gol, conta quase com o mesmo tamanho da rede concessionária e com a tradição da Chevrolet no Brasil.

Creio que a Chevrolet acabará por tirar de linha o Agile, que perde o sentido quando confrontado em preço e qualidades com o Onix. Não vou falar em estética, conceito altamente subjetivo, mas tenho lá minhas opiniões à respeito do Agile, do Etios...

Se tivesse de comprar um carro pequeno, zero km, certamente consideraria o Onix como opção, mesmo com suas pequenas falhas de acabamento Apostaria tratar-se de defeitos pontuais na unidade testada.

Making off: banho para a sessão de fotos - Foto: Autor

Um forte abraço e até a próxima!

Bruno Hoelz




quarta-feira, 15 de maio de 2013

Meu amigo Raphael

Amigos,

Ontem andava (à pé) pela rua quando passou por mim, dirigindo seu Fiat Uno, um amigo da escola, acompanhado da esposa e dos filhos, devidamente atachados em suas cadeirinhas no banco de trás. Acenei e ele devolveu um sorriso, que me fez lembrar o quanto este amigo representou no meu mundo autoentusiasta.

Em meados dos anos 1990, meu pais me trocaram de colégio, havia acabado de repetir o ano e tinha alguns problemas de disciplina. A nova escola era moderna, com métodos de ensino bem diferentes de onde até então eu estudara. Uma pena este colégio não ter sobrevivido, acho que era avançado demais para a época...

Em poucos dias na nova escola percebi que havia tirado a sorte grande: garotos apaixonados por carros, como eu, mas com um contato muito maior com as máquinas, como eu viria a descobrir. Logo tivemos de fazer um trabalho em grupo e foi aí que conheci o Raphael. Já no primeiro contato ele ensinou: "É RaPHael, com PH!".

Na casa dele, antes de qualquer coisa, ele me apresentou os veículos da família: Um Fusca do final dos anos 1970 (1600 com interior preto e volante "meia lua") e um Gol 1996 comprado há dias! Minha casa não tinha garagem e meu pai alugava uma vaga em um prédio no quarteirão. Assim, meu contato com os carros de casa era só quando eu andava neles. Na casa do Raphael podíamos explorá-los ali, na garagem, pois seus pais trabalhavam fora e não usavam os carros. Foi o início do meu aprendizado sobre Fuscas, pois fuçávamos cada cantinho dele para ver como era e como funcionava.

Vivemos muitas aventuras à bordo do Fusca azul - Foto: Google imagens
 Certa vez, lemos o manual inteirinho do Gol e ficamos "babando" com os equipamentos do GTI, o "nosso" era um CLi. Claro que manobrávamos os carros na garagem e no gramado em frente, sonhando em dirigí-los nas ruas. Era ótimo fazer trabalhos de escola na casa do Rapahel, embora passássemos dias inteiros sem tocar nos livros.

O "nosso" também tinha calhas, mas não o vidro traseiro basculante - Foto: Google imagens
Fomos ficando mais velhos e mesmo tendo só 15 anos, um outro grande amigo de escola, o Juca, teve permissão de ir as aulas guiando um surrado Fusca branco, também do final dos anos 1970. Ele morava num sítio e conseguia acessar a rua do colégio usando apenas estradas secundárias, de terra. Era uma festa! Nem preciso dizer que todos pilotávamos o Fusca que rodava mais que o dobro do trajeto normal para a escola todos os dias.

Algumas vezes o Raphael também ganhava permissão para ir à escola no "seu" Fusca e isso virava uma ocasião especial. Íamos até dormir na casa dele, já que ele não poderia nos pegar em casa sem passar pelas ruas principais da cidade.

Com este Fusca íamos a um churrasco num sítio quando, ao cruzar com um cavalo na estrada, levamos um coice na porta direita. O vidro nem subiu mais, ficou quebrado dentro da porta que ganhou um belo amassado. Sorte nossa que havia sido uma excursão "autorizada".

Hoje um adolescente de 15 anos dirigir um carro com o consentimento dos pais é algo impensável, mesmo numa cidade pequena como a nossa. Porém, havia algo de mágico naquela época, uma mistura de confiança mútua entre pais e filhos e certa condescendência das autoridades. Tratávamos o ato de dirigir com uma responsabilidade única, pois não queríamos perder aquele privilégio e acho que pais e policiais sabiam disso.

Já com 18 anos, o Gol do pai do Raphael havia sido trocado por um Fiat Uno Mille 1998 e minha mãe possuía um Fiat Uno S 1.3 1990. Como minha mãe se apaixonou pela direção hidráulica do VW Santana do meu pai, "herdei" o Uno. Assim, nossas aventuras, já habilitados, passaram a ser a bordo deste carro. Claro que, sempre que possível, fazíamos o upgrade para o Santana, um modelo GLi 2000 1996, mas o fato é que os Unos ganharam um carinho especial de nossa parte.

O "meu" Uno era idêntico à este, cinza netuno, mas com as calotas do CS 1990 - Foto: Google imagens
Conseguimos reunir um grupo de bons cinco amigos e entre carros próprios e de pais, tias e irmãs, cinco Fiats Uno: O SX 1998 "do" Raphael, um ELX 1995, um Mille Eletronic 1993, um Mille 1992 e o "meu", o mais potente, um S 1.3 1990. Saíamos nas noites de sábado, um em cada carro e estacionávamos juntos.

Tanto que anos depois, já na faculdade, não tive dúvidas: meu primeiro carro foi um Fiat Uno Fire 2003 zero km! Ver o Raphael passeando de Uno com sua bonita família me fez pensar que ele foi o único de nós que continuou fiel ao nosso carro preferido e, talvez por isso, ainda respire um pouco o ar fresco daquela época feliz.

Um forte abraço e até a próxima!

Bruno Hoelz

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Carro ou geladeira?

Amigos,

Tenho o privilégio de não precisar do carro para ir ao trabalho. Alguns não vão achar graça, dirão que para um entusiasta qualquer chance de dirigir é uma oportunidade. Eu discordo: encarar trânsito ruim diariamente é chato para qualquer um, entusiasta ou não.

Percorrendo a pé os cerca de 800 metros que separam casa do trabalho chego mais rápido do que de carro e, de quebra, posso ir observando uma das coisas que mais gosto: carros. Ao observá-los, vejo muito do comportamento de seus motoristas e percebo que, para muitos, dirigir é uma necessidade e uma obrigação, uma obrigação chata.

Passava em frente a saída do estacionamento de um shopping ontem enquanto saía um Chery QQ prata, com uma motorista tão entediada que fazia o ato de dirigir semelhante a uma ida ao dentista. Dirigia com uma das mãos enquanto comia um sanduíche  com a outra. Uma criança, no banco de trás, brincava solta ao lado da cadeirinha e, por fim, quando o carro dobrou a esquina sem dar seta, vi que a lanterna de neblina estava acesa.

Carro não é um eletrodoméstico - Foto: Google imagens
Será esta jovem senhora uma síntese da maioria de nossos atuais motoristas? Que tratam o automóvel como um eletrodoméstico que o leva do ponto A ao ponto B e o operam com a displicência de quem usa uma geladeira? Cuidado, geladeiras podem dar choque!

Penso até que a atual displicência com que o brasileiro trata o automóvel é responsável pela falta de identidade dos modelos atuais, mas isso é assunto para uma próxima postagem.

Pode se observar melhor este fenômeno no grande crescimento na venda de motocicletas. Há algumas décadas, pilotar uma moto era quase um estilo de vida. Um motociclista conhecia sua máquina e dominava sua pilotagem e manutenção. Hoje vemos uma mar de motocicletas no trânsito e um motociclista estirado no chão a cada esquina. Tratar a moto como uma geladeira é ainda mais perigoso.

Nosso péssimo sistema de transporte coletivo fez com que todos que tivessem (ou não) condições financeiras migrassem para o carro como a solução "menos pior" para seu problema de deslocamento.

Vejam, o problema não é e nunca foi o excesso de carros. O problema são as políticas públicas que, ao mesmo tempo não dão condições mínimas de transporte coletivo a quem não quer usar o carro como meio de transporte, não dão condições mínimas de fluidez e segurança a quem opta pelo carro.

Ao estimular pura e simplesmente a venda de veículos novos, transforma o carro injustamente num vilão. Prato cheio para urbanistas e eco-chatos que culpam o automóvel por todos os males das cidades. Seria equivalente culpar o excesso de doentes pelo caos na saúde pública observado na maioria das cidades brasileiras.

Amigos que conhecem os Estados Unidos dizem que lá é igual, que não se faz nada sem carro. Porém, lá, as ruas e estradas são ótimas e a fiscalização da lei severa. Não usar cinto de segurança ou mesmo ignorar um aviso de "pare" rende multa e uma bela repreensão do guarda. Assim, mesmo o motorista que não acredita na segurança que gera ao sinalizar uma conversão a faz para não ser multado.

No Brasil as leis são igualmente severas, mas a falta de fiscalização séria causa a proliferação daquele motorista que acha "besteira" sinalizar, "besteira" parar no cruzamento, "besteira" a proibição de faróis de xenon e de películas nos vidros, "besteira"... E, se esse motorista dirige por obrigação, por que não encontrou no transporte coletivo uma melhor opção de deslocamento, torna-se ainda mais perigoso.

Existem exceções, claro, para ambos os lados:

Tenho um amigo, da época da faculdade, que comprou seu primeiro carro apenas depois de casar e ter uma filha. até então era adepto de ônibus e táxis. Foi até divertido por que ele confiou a mim a compra. Na época, seu orçamento permitiu a compra de um Fiat Siena com quatro anos de uso que foi trocado, dois anos depois, por um Toyota Corolla automático (que ele achou genial por não ter de trocar as marchas) também usado. Ele detesta dirigir, mas o faz com um cuidado e um senso de coletividade que faria inveja a muitos entusiastas. Se morássemos em algum país europeu coalhado de trens, ele nunca teria comprado um carro.

Já um outro amigo, este entusiasta, detesta usar cinto de segurança e adora os acessórios da "moda", como películas e engate de reboque na traseira, embora nunca ache um argumento razoável para eles. Nós sabemos o argumento: é apenas para ficar "lindão", conceito aliás altamente subjetivo. Ultrapassa sem sinalizar e para em fila dupla. Este teria um carro em qualquer país do mundo, embora eu duvide que ainda tivesse permissão para dirigir em alguns deles.

Amigos, o número de veículos vai aumentar cada vez mais e nossos políticos não dão sinais de que haverá investimentos para aumentar a fluidez e a segurança em nossas estradas e cidades. O mínimo que podemos fazer é ter cuidado para garantir um trânsito mais seguro. Acreditem, não existe redundância quando sinalizamos nossas intenções no trânsito. Usem a seta, sejam gentis, dêem a vez, respeitem a preferência. São atos simples que fazem todos chegarem mais felizes e seguros aos seus destinos. E vocês irão se surpreender com o retorno da gentileza que virá dos estranhos que compartilham as ruas conosco.

Um forte abraço e até a próxima!

Bruno Hoelz